O Catar construiu diversos estádios ao longo do país para receber a Copa do Mundo de 2022. Entretanto, pensando no pós-competição, o país asiático montou sete arenas com contêineres e terão diversos destinos, como hotel de luxo, doação de material e diminuição da capacidade.
O Estádio 974, local da goleada do Brasil contra a Coreia do Sul, será o primeiro da história das Copas a ser totalmente desmontado. Os objetos que compõem o estádio serão doados e, futuramente, a arena será reconstruída em outro local. A África e o Uruguai são possíveis cenários para os contêineres. O Lusail, que tem capacidade para 80 mil e que vai receber a decisão em 2022, também terá a sua estrutura toda desmontada após o Mundial.
Além do Estádio 974, o Al Janoub também se despediu do Mundial na última segunda-feira (5/12), após a vitória nos pênaltis da Croácia contra o Japão. A sua capacidade será reduzida pela metade, de 40 mil para 20 mil pessoas, e será utilizado pelo Al-Wakrah, clube do país. O restante da estrutura será utilizado para fins beneficentes.
Com capacidade para 60 mil pessoas, o Al Bayt será um luxuoso hotel que contará com uma arena de 32 mil lugares. O Cidade da Educação passará a comportar 25 mil pessoas, 15 mil a menos do que durante a Copa, e será a casa da seleção feminina de futebol do Catar. Além disso, vai funcionar como um polo esportivo de lazer para as comunidades do entorno.
O Ahmad Bin Ali e o Al Thumama terão a capacidade reduzida de 40 mil para 20 mil pessoas. Enquanto o primeiro receberá o clube catari Al-Rayyan e terá campos críquete, futebol, quadras de tênis e outras modalidades, o segundo terá uma clínica de medicina esportiva, um de centro de pesquisas em inovações energéticas, campos de futebol, quadras de ginástica e pista de ciclismo.
Único estádio que não foi construído do zero, o Khalifa Internacional teve a sua capacidade aumentada de 40 mil para 50 mil pessoas, mas voltará à sua ocupação anterior. A arena será utilizada pela seleção masculina do Catar e passará a ser o principal palco do atletismo do país.
FONTE/CRÉDITOS: Metrópoles