A seleção brasileira disputou dezesseis partidas em 2021 e só perdeu uma. A derrota representou a perda da Copa América, conquistada pela Argentina dentro do Maracanã. O Brasil piorou durante a pandemia e não foi só o país. A seleção também, porque oscila. Teve uma única extraordinária atuação contra o Uruguai, mas muitas boas em boa toda a temporada.
O momento não é de festa, mas de trabalho. Tite não verá seu time festejado como favorito à conquista do hexacampeonato.
Mas Felipão também sabia que não era um dos principais candidatos, quando o sol nasceu em 1 de janeiro de 2002, nem Carlos Alberto Parreira levava o melhor time do planeta para campo em 1 de janeiro de 1994. É um convite à reflexão reler jornais antigos e os acervos da Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e Biblioteca Nacional ajudam muito a perceber nossas contradições.
O Brasil não é favorito nem é a seleção mais estressada do mundo neste momento. A Itália é. A seleção de Tite perdeu a final da Copa América no sábado, 10 de julho, e na tarde seguinte a Azzurra explodiu com sua ressureição, campeã da Europa apenas quatro anos depois de perder para a Suécia a vaga na Copa do Mundo da Rússia.