"A extrema direita hidrófoba nas redes sociais está dividida. Suas celebridades de internet estão se estapeando pela prerrogativa de liderar o obscurantismo, a burrice e a falta de empatia com a maioria dos brasileiros, formada de gente pobre", diz o jornalista Reinaldo Azeveo ao analisar a política de Jair Bolsonaro
O jornalista Reinaldo Azevedo criticou nesta sexta-feira, 11, a política econômica do ministro Paulo Guedes e disse que os potenciais candidatos a presidente nas eleições de 2022 devem considerar o percentual de pobreza na população.
"O debate no país consegue ser bem despudorado quando o tema é o rendimento das famílias, não é mesmo? Vejo o escarcéu que se fez com o estudo do Banco Mundial sobre os gastos com o funcionalismo. Os números parecem especialmente perversos porque o rendimento médio do trabalho no país é de R$ 2.300", escreve Azevedo em artigo na Folha de S. Paulo. O jornalista que quase metade das famílias tem renda de R$ 1.996.
"O encanto do discurso da direita disruptiva, entendo, já se quebrou. A extrema direita hidrófoba nas redes sociais está dividida. Suas celebridades de internet estão se estapeando pela prerrogativa de liderar o obscurantismo, a vulgaridade, a truculência, a burrice e a falta de empatia com a maioria dos brasileiros, formada de gente pobre", avalia.
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