O Flamengo acertou, neste domingo, a contratação do técnico Tite, que assume o rubro-negro até dezembro de 2024, quando termina o mandato do presidente Rodolfo Landim. O estafe de Tite e a diretoria do Flamengo tiveram uma longa reunião domingo e chegaram a um denominador comum na parte financeira, que era o principal entrave na negociação. A expectativa é de que o treinador seja apresentado nesta terça-feira (10) e esteja no Ninho do Urubu.
O executivo de futebol do Flamengo, Marcos Braz celebrou o acerto com o ex-técnico da Seleção Brasileira. “O Flamengo está muito feliz com a nossa escolha, com a aceitação dele. Ele foi muito complacente, correto com a gente. Foram conversas diretas, retas, que eu acho que chegaram a um bom tom e a um excelente final”, comentou. “O time se apresenta à tarde, e ele já estará na parte da manhã no clube, dentro do CT”, complementou.
Marcos Braz afirmou ver em Tite a figura ideal para reconduzir o Flamengo às grandes conquistas que o clube teve entre 2019 e 2022. “Eu acho que a gente tem que retomar a trajetória dos campeonatos que a gente ganhou aí há pouco tempo. E é essa retomada, esse norte, que a gente quer ter junto com o Tite e eu tenho certeza que isso vai acontecer”, disse.
Depois de seis anos na seleção brasileira, Tite volta a dirigir um time de futebol. Inicialmente, o treinador tinha a ideia de assumir um projeto fora do país, especialmente na Europa, mas nada que despertasse o interesse do comandante apareceu. Desta forma, ele foi convencido pelo Flamengo e assumir um projeto de olho em 2024.
Como Tite pensa
Depois de ter passado um ano estudando na Europa, Tite volta ao Brasil com um futebol que o torcedor gosta de ver. No Corinthians de 2015, o principal esquema tático utilizado foi o 4-1-4-1, que possibilitava triangulações.
Na parte da marcação, o Corinthians não tinha um bloco necessariamente alto. As linhas de defesa eram bem postadas no esquema 4-1-4-1. O esquema concentrava uma pressão maior no meio-campo e no campo defensivo. Mas também, o Timão, tinha uma pressão pós-perda, na qual, induzia o adversário ao erro, podendo tomar a bola no ataque.
O esquema que Tite usou na Seleção Brasileira no primeiro ciclo para a Copa do Mundo foi basicamente o mesmo que utilizou no Corinthians.
FONTE/CRÉDITOS: Tribuna do Norte