O brasileiro jogador do Hapoel Haifa, Felipe Santos, tem passado dias difíceis enquanto espera quatro vagas em um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deixar Israel junto de sua família.
FONTE/CRÉDITOS: Metrópoles
O brasileiro jogador do Hapoel Haifa, Felipe Santos, tem passado dias difíceis enquanto espera quatro vagas em um dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deixar Israel junto de sua família.
Acompanhado de sua esposa, de 29 anos, seu filho, de três anos, e sua avó, de 66 anos, Felipe precisou se esconder em um bunker com seus familiares após ser surpreendido com um alerta de bombardeio na cidade onde mora, devido ao conflito entre o grupo Hamas e Israel.
Com passagem pela base de times como o Palmeiras e o Vasco, Felipe fez sua carreira no futebol do Leste Europeu, e chegou a conquistar títulos nacionais da Eslovênia e Azerbaijão.
Recém-chegado ao futebol israelense, o jogador de 26 anos pensava em permanecer no país, até que a eclosão da guerra o fez mudar de ideia.
Em entrevista ao Estadão, Felipe relatou o medo de não saber como serão os próximos dias e de assistir seus colegas de equipe sendo convocados para o exército israelense, como foi o caso do camisa 10 da equipe, Tomer Yosefi.
““Nós estávamos na sala conversando e vendo o noticiário. Tenho um aplicativo que mostra em tempo real quais cidades estão sendo atacadas, quando recebemos o alerta, preparamos algumas coisas, deixamos na porta e dois ou três minutos depois o alarme tocou. Foi algo assustador que nunca pensamos em passar”, contou o jogador.
Com início no último sábado (7/10), após ataque do grupo extremista Hamas à Israel, o conflito já deixou mais de três mil mortos e o número de feridos já ultrapassou 10 mil.
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