A existência dinâmica do Espírito é uma realidade. As comprovações se sucedem na História, para os que, sem tabus, as queiram decifrar. No entanto, é necessária a liberdade mental, isto é, aquela que não teme opiniões preconceituosas dos que se escravizam à convenção, inclusive no campo da Ciência, em que devem preponderar os homens que não admitem barreiras à sua vocação investigativa. Esta é a característica dos grandes gênios da Humanidade. Por isso que enfrentaram a oposição até mesmo de seus pares, como nos casos de Harvey (1578-1657) e Semmelweis (1818-1865).
O dia em que a Ciência, impávida, adentrar o Mundo dos Espíritos, estará realizada a mais impactante reforma desde o surgimento deste planeta.
Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, tem muito a ensinar não apenas aos pequeninos, como também aos sábios da Terra, que deverão buscar o exemplo de Nicodemos, para exercitar a humildade do doutor do Sinédrio, que ouviu do Divino Educador:
“10 (...) Tu és mestre em Israel e não sabes disso?
“11 Em verdade, em verdade te digo que dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
“12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Evangelho, segundo João, 3:10 a 12).
Por mais que saiba o ser humano, nunca será o bastante, porque evoluir é ininterruptamente aprender e amar de acordo com a Lei Divina, até que as criaturas absorvam, como num processo de osmose, a Verdade de um Deus que é Amor e igualmente Justiça, porquanto se terá tornado um com Ele.
“Disse Jesus que aquilo que ao homem parece impossível, para Deus não o é” (Evangelho, segundo Mateus, 19:26).
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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