Como minha primeira coluna para o Correio do Agreste, quero meio que me apresentar e aos temas que vou abordar aqui.
Meu nome é Rita e sou uma jornalista preocupada com o mundo que vivemos. Escrevo para tentar melhorar minha comunidade e o meu país.
Primeiramente vamos a um ponto que muitas pessoas que eu conheço vão torcer o nariz: TUDO É POLÍTICA!
Sim, até o ato de dizer: “odeio política”, é um ato político.
Mas isso nasce da confusão das pessoas em atrapalhar tudo com eleições, partidos etc.
Então expliquemos ponto a ponto.
Eleições = sistema democrático de escolha de representantes parlamentares e executivos.
Eleições existem para escolhermos aqueles que deveriam nos representar.
Para isso temos (ou deveríamos ter) partidos políticos com plataformas e objetivos bem claros.
Esses “escolhidos” devem ter como meta tornar a vida de seus eleitores melhor.
Criar leis e políticas voltadas ao bem comum e não para beneficiar uns poucos privilegiados.
Escolher esses representantes é de suma importância, por isso deveríamos pensar bem sobre as necessidades das comunidades onde vivemos.
É nesse ponto que entram as políticas públicas.
Uma política pública é um ato que beneficia a coletividade.
Nesse ponto precisamos entender que a coletividade está acima do indivíduo.
Trata-se de beneficiar o maior número de pessoas possível.
Sendo assim, uma política pública nasce da necessidade da população de uma região; de uma coletividade.
E essa política pública, ou a ideia dela não nasce, necessariamente, de um político eleito (vereador, prefeito etc.); de um partido ou associação política.
Ela pode nascer na associação de moradores, na UBS, na igreja, escola, enfim, pode nascer de uma necessidade apontada.
Portanto, para criar uma política pública, é preciso fazer parte de uma comunidade e entender que isso vai além do plano individual.
Não é criar algo para se promover no palanque; nem para resolver aquela discussão entre vizinhos.
É se unir em torno de uma necessidade que afeta todos ou a maioria.
Darei um exemplo da cidade onde eu vivo: Diadema, SP.
Há uns 35 anos a cidade crescia sem parar, mas ao mesmo tempo nasciam inúmeros problemas das cidades que incham demais:
Densidade habitacional descontrolada;
Terrenos baldios cheios de entulhos e lixo;
Áreas desocupadas;
Pobreza;
Alimentação deficiente da população etc.
Em um bairro, algumas pessoas criaram uma associação que buscasse soluções.
Dessa união nasceram várias ideias que ainda são implementadas, como as hortas comunitárias; associações de coleta e reciclagem; grupos de vida saudável e até uma secretaria municipal (Segurança Alimentar).
Nas próximas colunas darei algumas ideias e as soluções encontradas para definir melhor essas políticas públicas.
Até mais!
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