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Quinta-feira, 28 de Marco de 2024
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“Pai do desemprego, entregou só desespero”, diz Jean, sobre Rogério Marinho

Para o senador, pré-candidato atacou aposentadoria e tirou direitos dos trabalhadores, conforme a política do presidente Jair Bolsonaro

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“Pai do desemprego, entregou só desespero”, diz Jean, sobre Rogério Marinho
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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“Rogério Marinho é o pai do desemprego. Tirou direito dos trabalhadores com a reforma trabalhista, atacou a aposentadoria com a reforma previdenciária. Prometeu geração de emprego e só entregou desespero ao povo”, afirmou o senador Jean Paul Prates, ao falar sobre o pré-candidato ao Senado Federal Rogério Marinho (PL). Para ele, a situação econômica brasileira é gravíssima, acentuada pela alta descontrolada da inflação, queda da renda e do poder de compra dos cidadãos. E projetos como a PEC dos Auxílios e redução de ICMS dos combustíveis, além de não resolverem os problemas, causam outros ainda maiores.

“Rogério Marinho representa o projeto de Bolsonaro, um grupo político que está no poder federal com uma gestão desastrosa, que tem levado o país para um dos seus piores momentos, com fome, desemprego e negligência na pandemia. A miséria no Brasil é real. A renda caiu, a inflação subiu, a folga que já era pouca sumiu e quem não tinha folga se apertou, se endividou”, disse, reforçando que a PEC 1/2022, a chamada PEC dos Auxílios – aprovada na semana passada pelo Congresso Nacional -, só terá efeitos a curtíssimos prazos.

“Bolsonaro agiu como se os problemas do país acabassem com o final do mandato dele, despejando dinheiro em uma proposta que dura até dezembro. É óbvio que o fim do mandato dele será bom para o país – e parece que até ele está convencido disso – mas precisamos cuidar do Brasil para além destes anos terríveis pelos quais estamos passando. Quem assumir a presidência no ano que vem terá muito trabalho. Mas temos gente competente para fazer isso. E será sob o comando do maior presidente que o Brasil já teve, Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou.

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Apesar de ter se posicionado contra a decretação do estado de emergência da PEC dos Auxílios, Jean votou a favor desta porque considera que a situação do país era completamente previsível. “A oposição sempre defendeu medidas semelhantes a essas desde o início da crise e não podia ficar contra as propostas que beneficiam a população, prejudicada pelas ações do governo Bolsonaro. Não poderíamos trair os brasileiros por interesses eleitorais. Quem faz isso é o Governo Federal, que acha que pode comprar votos no desespero dos resultados das pesquisas eleitorais”.

‘Reduzir ICMS é falsa solução para alta dos combustíveis’, afirma

Um dos 12 senadores que votaram contra o projeto que trata da limitação a 17% do ICMS incidente sobre os combustíveis nos estados, Jean explicou que votou contrário ao PL porque este não resolverá o problema e causará forte impacto negativo nos cofres públicos dos estados, afetando áreas essenciais, como saúde e educação. Disse, ainda, ser a favor da redução da carga tributária, mas que isso só será possível a partir de um rearranjo amplo de todo o sistema.

“O grande problema é entender como isso impacta as finanças dos estados, municípios e da própria União, e encontrar uma forma de compensação para quem eventualmente perder recursos como está acontecendo com os governos estaduais agora. Dá uma falsa solução para a alta dos combustíveis”.

Segundo Jean, o preço tornará a subir enquanto o Governo Federal adotar o Preço de Paridade de Importação (PPI). “Pagamos o preço de um país importador, sendo produtores de petróleo, mais os custos de frete e distribuição. Quem começou isso foi Michel Temer e, Bolsonaro manteve a prática junto com Paulo Guedes. Eles a mantêm porque ela interessa a acionistas que vivem de especulação na bolsa de valores. Esse projeto é uma manobra para continuar praticando o PPI e garantir os lucros bilionários dos especuladores, em detrimento da nação. A Petrobras é uma empresa pública e deve servir primeiro aos interesses do povo. É o que defendemos e, por isso, somos contra esse projeto do ICMS, que é uma cortina de fumaça para não tratar do cerne da questão, que é o PPI”, afirmou.

‘União é maior acionista da empresa, CPI é falácia de Bolsonaro’, diz

O senador falou sobre a possibilidade de abertura da CPI da Petrobras, sugerida pelo presidente Bolsonaro. “(É) Falácia. O Governo Federal é acionista majoritário da Petrobras, controla a política de preços da empresa e adotou o Preço de Paridade de Importação (PPI) para a cobrança dos combustíveis. Quando propõe investigar a Petrobras, o governo está propondo, na verdade, uma investigação contra ele próprio”, explicou.

Jean disse que, ao afirmar intenção em uma CPI para investigar a empresa, de economia mista, Bolsonaro cria a sensação de que não tem nada a ver com a história, “quando é o Poder Executivo Federal o maior responsável pelas práticas da empresa. Com um Governo Federal cheio de má vontade e que adota políticas econômicas atrapalhadas que não vêm dando certo, nunca conseguiremos resolver os problemas da economia do país”, disse.

ATAQUES AO SISTEMA ELEITORAL

“Bolsonaro passou mais de duas décadas na Câmara dos Deputados se elegendo pelo sistema eleitoral brasileiro. Foi eleito presidente da mesma maneira. Agora tenta descredibilizar o TSE, mas faz isso porque sabe que perderá nas urnas. Quer arrumar desculpa para a sua derrota, mas a verdade é que será retirado do cargo democraticamente pelos brasileiros que não aprovam seu governo”, disse Jean, ao explicar os sucessivos ataques do presidente Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro, com suspeitas de fraudes (sem apresentar provas, até o momento) e ataques pessoais aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

FONTE/CRÉDITOS: Agora rn
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