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Domingo, 13 de Julho de 2025
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Grupo que ataca vulneráveis em redes sociais é alvo da polícia de SP

Segundo a Polícia Civil, entre os investigados está um menor que reside na França e é apontado como um dos principais financiadores dos ataques

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Por Portal Correio do Agreste
Grupo que ataca vulneráveis em redes sociais é alvo da polícia de SP
© Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, nesta quinta-feira (3), a segunda fase da Operação Nix para cumprir 22 mandados de busca e apreensão e nove de internação de adolescentes envolvidos com grupos responsáveis por ataques a moradores de rua e animais em situação de abandono. Os suspeitos se articulam por meio de plataformas digitais.

A operação envolve ainda policiais civis dos estados do Rio Janeiro, de Minas Gerais, Santa Catarina, do Pará, de Pernambuco e do Distrito Federal.

Segundo a Polícia Civil, entre os investigados está um menor que reside na França e é apontado como um dos principais financiadores dos ataques, aproveitando-se da própria condição financeira para custear ações criminosas organizadas em grupos fechados na plataforma Discord.

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Na primeira fase da operação, em novembro de 2024, foram cumpridos dez mandados de busca e duas prisões temporárias autorizadas pela Justiça. Além de São Paulo, a ação ocorreu em Pernambuco, na Bahia, em Minas Gerais e no Distrito Federal.

As investigações, que já duram cerca de oito meses, começaram com a criação do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) voltado especialmente para apurar crimes em ambientes virtuais. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

De acordo com os agentes do Noad, conhecidos como “observadores digitais”, o grupo se reorganiza constantemente em subgrupos (ou panelas) dentro da rede social, o que exige acompanhamento contínuo das autoridades.

“A operação Nix corrobora a necessidade de investigações contínuas, dada a transnacionalidade do crime tanto em relação aos autores quanto às vítimas. São ações extremamente absurdas que, muitas das vezes, os pais não têm ideia que ou o filho é o idealizador dessa violência, manipulando as vítimas a realizarem os ataques, ou o filho é a própria vítima”, disse a delegada e coordenadora do núcleo, Lisandréa Salvariego.

FONTE/CRÉDITOS: Agência Brasil
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